quarta-feira, 25 de julho de 2012

Cuidado com o que desejas!

Eu, a sério que já não sei mais o que fazer com esta gente daqui de casa. A minha colega chamar-me-ia xenófoba mas A CULPA NÃO É MINHA!!! São indianos dos mais porcos que alguma vez vi, são inglesas loucas daquela cabeça, é o meu vizinho inglês que tem tanto de gay como de atrasado... Todos os dias de manhã, não falha, lá pelas 7h40 tenho os vizinhos de cima (indianos) a gritar escada-a-cima-escada-a-baixo, uns 20 minutos mais tarde sai o meu vizinho do quarto e pumbaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa... bate a porta, mas bate com convicção, não vá eu não ter acordado. Se não acordar com a do quarto, também não faz mal que acordo com a da casa de banho e, se esta eventualmente falhar (que não falha!!!) acordo com a do quarto novamente, seguida da porta da entrada. Então, essa é que é. É para a casa toda estremecer.
À bocado pus a minha roupa a lavar e estava à espera de vaga para a máquina de secar (eu sei que está bom tempo mas é a farda do trabalho que é precisa para amanhã), até que ela acaba, abro... e tinha um pano. Um pano, senhores!!! Descobriram que a coisinha de por moedas não está a funcionar e agora é um vê se te avias... um pano?! Isto foi coisa das pré-adolescentes.
Mas, como se não bastasse, hoje de manhã acordo com o meu humor de cão que já é habitual (nota: não esquecer de agradecer aos indianos e ao vizinho), arranjo-me e tal e vou até à cozinha... mas é que foi mesmo na entrada. Ia-me matando!!! Mas completamente!!! O chão estava cheio de óleo e valeu-me a bancada senão ainda ali estava estendidinha... a sério.
Eu não quero estar sempre a reclamar. Já foi a prateleira do frigorífico, foi o meu espaço no armário, foram os sacos do lixo pendurados nas torneiras (sim, sim). Eu queria controlar-me mas esta gente não me está a ajudar.
E ainda não especifiquei o assunto que aqui escrevi, que tem uma grande percentagem de culpa para o meu excelente humor: Quando vim de férias a Bristol, falaram-me das condições do emprego onde estou, que seria em duas escolas, cujas estas são pertíssimas de casa, a pagarem x por hora, 8 horas por dia.
A parva arruma a barraca em Londres e muda-se para aqui. Chega o primeiro dia e apercebo-me que as 8 horas de trabalho afinal são 7h. Tudo bem até aqui, não fico a contar com o dinheiro que pensava mas, vá, tudo bem. Duas semanas depois vem-me para casa a carta com o contrato e, mais do que o contrato, vem especificado o valor que vou ganhar por hora... Meu Deus!!! O que era aquilo?! Aqui, passei-me. Falei com o supervisor para contornar esta situação porque não foi este o valor acordado. Mas se eu pensava que tinha de me passar pelo valor que me iriam pagar, estava bem longe de perceber o que me ia MESMO fazer PASSAR-ME. E foi então que me comunicaram que tinha de mudar de escola. E mudei. Uma colega teve um desentendimento com a manager e eu, como estou à menos tempo, fui a toque de caixa até à outra... 40 minutos a pé feitos hoje!!! Ao menos, a história do salário já foi resolvida.
Pronto, e dado todas estes acontecimentos, a vontade de ir trabalhar não tem sido muita, nenhuma, diga-se de passagem. Acordo a pensar em 50 maneiras possíveis de faltar ao trabalho e antes não tivesse ido, não teria derramado o líquido CORROSIVO da máquina de lavar louça no braço. Lá está: Cuidado com o que desejas!

4 comentários:

  1. mudar de casa nao seria menos um problema?

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  2. A minha irmã mora aqui. Se mudar, será em Setembro, quando ela for embora.
    Mas, não, não é má ideia ;)

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  3. Nunca me calhou nada assim tao mau! Também já só posso sugerir mudares de casa!
    Boa sorte!

    Beijinhos,
    Sofia

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