quinta-feira, 30 de maio de 2013

O Verão e o nosso animal de estimação (até rimou)

Há quem goste de ajudar. Há quem não ligue patavina. Há quem faça das tripas coração para ajudar pessoas e há quem faça das tripinhas o que for preciso para ajudar... animas. É o meu caso. No meu facebook, já perdi a conta aos likes que tenho em associações de animais e coisas do género. Ora, eu sendo uma maria pobretanas, faço o que está ao meu alcance. Adoptar um animal e educá-lo é, para mim, quase o máximo que posso fazer. Já pensei em fazer voluntariado em canis mas acho que não conseguiria. O meu coração não suporta muito bem essas coisas. Para mim, existiria um mundo cor-de-rosa no reino animal. Eles nasciam, permaneciam com os seus progenitores e a cama, comida e bebida caia-lhes do céu. Infelizmente, isto não passa mesmo de um sonho.
Lembro-me de uma vez, ainda em Bristol, numa conversa de café, estar para ali a idealizar o que faria se ganhasse o Euromilhões. Entre os primeiros desejos, estava a construção do meu canil DaisyAnimal. (Coitadinha de mim!!!) Bem, isto tudo porque se aproxima o Verão (altura do abandono dos animais), se bem que dizem que será o pior Verão dos últimos 200 anos, (já não contando com o abandono dos mesmos graças à emigração).
Queridas pessoas, este ano, pensem bem se vale mesmo a pena cometer a atrocidade de abandonar o vosso animalzinho de estimação. Partiam-me o coração. A mim e a eles. Tenho a certeza que por mais despesas que eles dêem, por mais asneiras que eles façam, por mais pelo que caia, eles não merecem ser abandonados.
Vamos ser todos super boas pessoas este ano!
Combinado?



quarta-feira, 29 de maio de 2013

Ora, a Fiona...

Entre muitos "Fiona, nãoooooo!", assim, para já, não há muito bom comportamento assistido. São os chinelos e passadeiras a serem roídos, os xixis e cocós fora dos jornais, às vezes faz mesmo na pontinha só para fazer metade no jornal e a outra metade no chão. Vá o diabo entender. Mas fosse isto o pior. Todas as noites, por volta das 4h30 da madrugada, ela dá sinal de vida, chegando a ganir às meias horas. Nós, seres viventes num prédio, que remédio temos nós de a fazer calar. Normalmente começamos por (mais) uns safanões com o jornal mas o processo é em vão. Só mesmo tirando-a da cozinha e deixando-a invadir o nosso quarto, aqui, sim, a criatura sente-se mais feliz. E não digo de todo feliz porque esse estado só acontece quando a pequena vem para a nossa cama.
Enfim, uma autêntica criança. Muito mau comportamento e, muito ao de vez em quando, algumas alegrias (neste momento, o que me deixa bem disposta não é propriamente um croissant de ovos moles mas, sim, um xixi em cima de um jornal - as prioridades mudam).
Pronto, o peso está bonzinho e ela come e bebe que se farta. Vamos ver como corre esta noite. Vamos tentar deixá-la dormir na cozinha mas de porta aberta e ver como a pequena se comporta.

Fosse ela sempre assim...

sábado, 25 de maio de 2013

Olá, eu sou a Fiona.

Pouco menos de uma hora de eu ter a pequena nos braços, tive uma pequenina crise existencial relativamente ao nome dela. Mimi é um nome super giro mas quando estou meia constipada (98% dos dias do ano) eu tenho de pronunciar o nome pelo nariz e ela pode não perceber. Então, seguiram-se nomes como Zara, Madonna (uma verdadeira ofensa à minha pequena), Ariel (a princesa do mar mas, também, o rei dos detergentes) Latifa e tal e a conversa começou a descambar.
Eu: Preferes Ariel, Zara, Latifa ou Madonna?
Ele: Sim.
Eu:...
Pronto, uma breve pesquisa no google levou-me ao nome final. E será para sempre a nossa Fiona.
Digam olá à Fiona.


sexta-feira, 24 de maio de 2013

A Mimi

Em casa da minha mãe, desde há uns bons anos que criamos cães. Neste momento são 3 lindos e fofinhos cãezinhos. Achei que no meu humilde T1 também haveria espaço para um e, além do mais, um lar sem um animal de estimação, para mim, não é um lar.
Lá o tentei convencer do quão (ainda mais) felizes seríamos se adoptássemos um. Tanto andei que consegui convencê-lo e estou certa que ela chegará este fim-de-semana. Ele não me diz nem sim nem sopas. Foi ele que arranjou a Mimi e quer fazer surpresa e TEIMA em não me dizer quando chega.
De qualquer forma, tenho isto quase pronto. Falta a comida e tal mas está tudo a andar.
Mal posso esperar.
Há os que vem parar aqui ao estaminé por pesquisarem palavras como "banheira" ou "dona de casa" ou até mesmo "sensação de bola de pelo na garganta" ou ainda "pelos na garganta" e depois há os que vem aqui parar por pesquisarem apenas "a Leoa Citadina" e assim é tão bom...
Thank you.
Thank you.
Thank you.
(Babei-me).



quinta-feira, 23 de maio de 2013

New Arrivals #3

Vá, vamos cá tornar isto num blog que apoia o consumismo e a futilidade e diabo a sete...

Passei na Lefties depois de mais uma entrevista falhada e não consegui resistir. Encontrei o lencinho mais fofo e, já vai das sortes, o mais barato da loja.

Fica a promessa...

Um dia, eu vou escrever um livro com todas as peripécias que tenho passado, enquanto tento arranjar emprego na minha área.
Desde o escritório mais porco ao patrão mais estranho, ao sítio mais longínquo, ao salário mais inacreditável... Um dia...


quarta-feira, 22 de maio de 2013

New Arrivals #2

É difícil de se achar um sítio com bikinis pomposos com a copa C. Normalmente, quando há, são sempre os que ninguém quer, nas cores mais surreais, com os padrões mais ultrapassados do século. E quando até se encontra algum que até usaríamos, não vamos sequer falar do preço. Fui à Decathlon sem grandes esperanças (até porque já sei o que a casa gasta) e, na verdade, nem fui para ver bikinis mas, sim, uma esplanada para a nossa mini-varanda. Mas encontrei lá qualquer coisa que, finalmente me guarda as maminhas e me deixa jogar raquetes à vontadinha.
Este ano, veio este para casa.




1001 palavras!!! #27


terça-feira, 21 de maio de 2013

Sou só eu a achar?

Sou só eu a achar que, quando as mamocas/lolas/maminhas (ou o que lhes queiram chamar) já foram comidas pela gravidade, deve evitar-se este tipo de vestidos?
É que para alem de não dar para por um soutien, ainda fazem questão de por um decote até ao umbigo... Devo ser eu e os meus complexos a falar mais alto...



segunda-feira, 20 de maio de 2013

New Arrivals

Vieram da Lefties, especialmente para o casamento a que vamos no domingo.



U.K., U.K....

Falei durante tanto tempo sobre a minha estadia no U.K. e nunca mostrei o meu habitat de 2 metros quadrados. Estava a ver o que andava por aqui e pensei o quão fantástico seria se partilhasse convosco.


O aspecto chavasqueiro deve-se apenas e só ao facto de a minha irmã e o namorado terem passado a última noite deles no meu humilde quarto (fora isso, estava sempre tudo nos trinques).

1001 palavras!!! #26


sexta-feira, 17 de maio de 2013

Mami, olha o que me fizeste!

Estou que nem me reconheço. Isto de ser uma dona de casa altamente responsável está a dar-me a volta ao miolo! No outro dia, vi-me a fazer um semi-frio (na verdade, foram 3 semi-frio porque só acertei à terceira), receita essa retirada da revista Maria. Hoje, e na tentativa de não deixar inimigos no curso que estou a frequentar, e já que é o último dia, vou levar a minha melhor receita: Bolo de chocolate com mais de 7.000 calorias. Docinho que só ele.
Se daqui a uns tempos alguém me vir a coleccionar revistas de culinária (já tenho uma na mesa da sala) internem-se, sff! Eu não sou assim! É só a minha necessidade de parecer uma excelente dona de casa a falar mais alto. E tudo isto é culpa da minha querida mãe que sempre teve 1.001 defeitos a apontar-me relativamente à minha estadia na cozinha.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

terça-feira, 14 de maio de 2013

O vício de falar de si mesmo

Há quem não tenha gosto em passar horas a falar sobre si próprio e, por isso, ter inconsciência de que esse acto poderá massacrar terceiros. Por outro lado, há quem AME fazê-lo, sendo mesmo a sua praia. Não sei muito sobre este assunto. A minha modesta experiência nesta área diz-me que normalmente é o pessoal mais velho, ou mais novo e com um GRANDE EGO. Não sei, não sei. O que eu sei é que sempre que tenho um curso ou seja lá o que for, onde esteja inserido pessoal mais velho, dá sempre mas sempre nisto:
-As apresentações sobre cada indivíduo demoram mais de 5 minutos;
-Geralmente esse indivíduo ou senta-se na cadeira em modo esplanada ou até se levanta;
-Esse mesmo indivíduo usa a palavra "portanto" 50 vezes mais do que deveria;
-Em trabalhos de grupo, aqui é que o caldo entorna, se o indivíduo não valer uma merda vai tentar mostrar ser muiiiito melhor que os outros;
-Normalmente são os tipos das piadas incríveis (incríveis porque me deixam a pensar por alma de quem é que o fulano disse aquilo);
-E a minha experiência diz-me muito baixinho, bem lá dentro, que são geralmente homens e, como tal, os homens mais porcos da sala. Perdão, os mais mulherengos.
Corrijam-me se eu estiver enganada.
E desculpem o desabafo. Foram 3 anos de licenciatura com esta gente e sempre que me ponho num curso novo é isto e nada mais que isto.


domingo, 12 de maio de 2013

A ironia do destino

O cunhado ofereceu-nos cá para casa uma daquelas garrafas giríssimas, transparentes mas com uma tonalidade engraçada (sem encontrar melhor descrição) e uma mini-garrafeira. Aceitei a primeira de bom grado e achei por bem rejeitar a segunda visto que cá em casa só existem 3 garrafas de vinho e têm os dias contados (se o F.C.P. for campeão). O meu mais-que-tudo achou por bem aceitar a garrafeira também, retorquindo que ficaria um mimo não sei onde e daria imenso jeito, algures cá em casa. Veio, então, a garrafa e a mini-garrafeira. Ironia do caraças, ao sair do carro, ele pega na mini-garrafeira, esquecendo-se do pormenor de que a garrafa estava lá dentro, e... pumbaaaaaaaaa. Partidinha no chão, feita em vidrinhos, prontinha para ser encaminhada para o vidrão. Resultado desta história toda: Vim com a garrafeira para casa, sem a garrafa e o homem, afinal, depois de analisar, concordou que a garrafeira não é útil (para além de ser horrorosa!).
Quem é que tem razão? (Não precisam responder).


sábado, 11 de maio de 2013

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Beyonce, tu tens o dom de transformar qualquer trapo, qualquer pedaço de pano horroroso em algo comprável...


Atendimento ao público: Algumas dicas do que não fazer

Nós, cidadãos integrados na sociedade, todos os dias dependemos do atendimento de não-sei-quem, quer seja ali na repartição das finanças (esses CABRÕES, segundo o que muita boa gente diz), quer seja ali no café ao virar da esquina. E, verdade seja dita, muitos dos senhores e senhoras que estão no atendimento deveriam dedicar-se ao desemprego, dada a forma como recebem muito boa gente.
Eu cá, na minha humilde opinião, pedia só meia dúzia de coisas e acho que esta questão dava logo uma volta de 180º.
A enumerar, então:
-Muito difícil, eu sei, mas porque não tentar deixar os problemas pessoais fora do local de trabalho? Assim, evitaríamos aquelas caras de quem parece que nos está a fazer um favor, enquanto nos atende, a chamada cara de "todos me devem e ninguém me paga";
-Imaginemos que surge uma situação em que o/a funcionário(a) não consegue resolver sozinho e tem de chamar o patrão/patroa. Muito mas muito cuidado com esta armadilha. Parece uma situação inofensiva mas os funcionários passam de cool a autênticos CABRÕES dada a forma como que se referem a nós. Evitar, portanto, expressões como "a jovem", "vou ver o que ela quer", "está aqui uma rapariga", "não sei o que ela quer"... e poderia ficar aqui uma tarde a enumerar umas mil expressões;
-Sempre que um funcionário não fizer a mínima ideia do que está a fazer ou de como resolver (situação muito vulgar, diga-se de passagem), evitar s-e-m-p-r-e que a pessoa atendida se aperceba do sucedido. Não sabe quanto deve cobrar, nunca resolveu situação semelhante ou simplesmente está-se nas tintas e não quis aprender? Muita calma e muita descrição e peça ajuda ao seu colega de trabalho;
-E a regra mais básica das básicas, a regra de sobrevivência... cumprimente s-e-m-p-r-e a pessoa que está a atender. Eu estar com cara de que vai comprar meia loja ou só uns sapatinhos de 15€, lembrem-se: Deste lado está uma consumidora que quer gastar uns trocos ou resolver uma situaçãozinha e, enquanto isso, ser (apenas) bem atendida, se possível.

Vai daqui uma grande obrigada à senhora que me atendeu na C.M.A., a senhora da Segurança Social, o senhor mau-humorado do café onde eu geralmente apenas quero um sumo de laranja natural e uma meia torrada e a senhora da sapataria onde fui ontem (e não tenciono voltar).

sábado, 4 de maio de 2013

Venham daí os parabéns...

A Leoa anda por aqui há um ano.
Beijinhos e abraços aos melhores leitores do universo... Os meus!!!
:)

sexta-feira, 3 de maio de 2013

A Câmara Municipal de Aveiro

Quando o meu homem me disse que lá tinha de ir, começaram-me os calafrios.
Lá foi a tonta até à CMA pedir um comprovativo em como eu e o meu mais-que-tudo moramos numa zona histórica (ao que parece, isto é uma ajuda para quem anda a concorrer ao arrendamento jovem -  coisa de pobre). Adiante... fui lá e fui bem atendida por uma senhora que me explicou que essa certidão ser-me-ia entregue dentro de uma a duas semanas e que custaria a módica quantia de 7.50€ (por um papelinho formato A4, onde é mencionado o nome do meu homem, a morada e, claro a confirmar que a nossa morada se insere numa zona histórica).
E pronto, passados uns dias, lá fui eu buscar a certidão.
A senhora que me atendeu desta vez foi outra, o que gerou ali uma breve confusãozinha naquela massa cinzenta. Lá expliquei o que queria e ela lá foi buscar a certidão. Enquanto se dirigia a mim, comentava com a colega "agora não sei se hei-de cobrar 5€ ou 7.50€". Eu, cidadã mais fofinha de todo Portugal disse a verdade "a sua colega falou-me em 7.50€". Tudo perfeito até aqui não fosse ela achar que por virem umas fotocópias com a planta cá da zona, em anexo, me teria de cobrar 20€.
Calma lá! 20€ é bem diferente de 7.50€!
Retorqui. Disse que não, que só queria a certidão, que a colega dela lá me tinha dito que o que eu precisava era da certidão e ponto final.
A senhora lá achou por bem testar a minha paciência e volta-me a falar dos 20€ porque as plantas vão em anexo.
Nesta altura, salta-me a mola: "Senhora, nessa certidão vai mencionado o nome do meu homem, a nossa morada e diz que é uma zona histórica, não diz"?
Ela responde: "Diz".
E eu respondo: "Então, dê-me esse papel porque é só isso que eu preciso, pode ficar com as plantas".
Blá, blá, blá... "as plantas fazem parte integrante, tem mesmo de as pagar, são mesmo 20€" (isto, enquanto ela faz umas 5 chamadas para não sei quantas arquitectas a confirmar o caso e tal)... finalizando... trouxe  a certidão e as plantas (que não servem para acender a lareira porque não a tenho) e tudo por 7.50€.
Mas quem é que sabe?!